23 de novembro de 2009

Por amar...


E por amar às vezes sou egoísta. Por amar me recuso a dividir. Por amar sei que sou chata, intransigente, tudo por que amo demais e não consigo enxergar que amar nada tem a ver com amarrar. Mas eu amo. Eu amo e amarro. Se eu soltar, posso perder. Se eu perder, posso morrer. E se eu morrer? Quem vai se importar? Por amar demais eu choro de alegria e rio de tristeza. É por amar que vivo fazendo e falando besteiras. Posso até amar errado, mas por amar vou persistir errando, amando, clamando perdão enquanto observo inerte esse amor frenético aumentar. (Nos alicerces)

21 de novembro de 2009

Eu amo


Sim. Eu amo. Eu sei que por mais que eu não consiga conjugar na forma direta esse amor tem direção certa. Nenhuma vírgula cabe entre ele por que não resta sombra de dúvidas. Eu amo. Eu amo com todas as reticências possíveis, com toda força da exclamação, sem ponto final nem de interrogação. Eu amo sem beijo, eu amo sem sexo, eu amo inconstante, eu amo sem nexo. Eu simplesmente amo. (Em construção).

19 de novembro de 2009

A paz e eu










A paz saiu de fininho pela porta do meu quarto
Não quis deixar rastros.
Astuta, deixou-me aflita
Suave, mandou uma brisa
Aos berros, não aceitei
Nervosa, por tudo chorei
Angustiada, então pedi:
Volta pra mim?

O ânimo e eu










O ânimo ligou pra mim
Tentou me fazer sair da cama:
Prontamente eu recusei.
Chamou-me pra uma festa:
Imediatamente rejeitei.
Falou-me em estudos, amigos, futuro...
Enfadada, bocejei.
Desanimado e frustrado eu o deixei!

18 de novembro de 2009

O amor e eu









O amor me deixou.
Desalmado, ele sumiu!
Levou seus beijos para outros lábios.
Os seus abraços, para outros braços.
Suas doces palavras, nunca mais ouvi
E eu que achei que era pra sempre
Boba, eu me iludi!

A felicidade e eu










A felicidade me pediu um abraço
Distraída, não atendi
Triste, ela quis partir
Aflita, a deixei passar por mim
Eu a vi aos risos com pessoas ao meu redor
Eu a vi brindando com casais e amigos à beira mar
Infelizmente, não pude participar
E ela mesmo de longe, sorriu pra mim.

17 de novembro de 2009

A amizade e eu









A amizade me deixou de cara na porta:
Ela me pediu um tempo
Sufocada, reclamou espaço
Atônita, atendi seu clamor
Obediente, resignei-me em dor
Absorvi, meditei, para então compreender:
Tempo, só aprisiona
Espaço, é necessário
e a dor, só me faz crescer.

Eu

Procurei-me em outros rostos
Por lugares caminhei
Pelos gestos, pelos gostos
mas em nada me encontrei
Percebi que há muito tempo
minha vida abandonei
Quis viver para um outro
Sem pensar eu me joguei
Então saí, vagando sem destino
Por estradas me perdi
Continuo à procura de mim

15 de novembro de 2009

O Teatro é Mágico! - FINAL


Hoje é o ultimo dia do festival, mas quem disse que eu vou? Vieram me dizer que hoje a noite tem TM no Hangar, encerramento do salão do livro de Belém, imagina se eu vou perder isso! Ansiedade toma conta de mim. Nunca nessa vida pensei poder ir a um show da trupe. Pensar que hoje tem Matanza e Velhas Virgens no Se Rasgum... Caramba! Por que não podemos estar em dois lugares ao mesmo tempo? Mas a vida é feita de escolhas, e eu escolhi O Teatro Mágico. Hoje é domingo, e meu amigo CH já foi embora para casa. Paulo foi pro festival matar a fome de rock’n’roll. E eu, Bruna e Jacson estamos aqui, esperando o grande momento de ver e ouvir TM.
“Sem horas e sem dores, respeitável publico pagão” lá estava o Fernando Anitelli, vestido à rigor e à caráter, encantando a todos com sua inteligência afrodisíaca. A cada poesia recitada, a cada música cantada, a cada peça encenada eu entrava em verdadeiro êxtase. Nada a dizer além de que o Teatro é verdadeiramente Mágico. Eu poderia escrever muito mais sobre este dia 15 de Novembro, mas se me prolongar, meu muito falar pode embaçar a magia desse momento.

14 de novembro de 2009

O Pato é Fulminante - Parte IV


Ontem foi o dia do Paulo. Hoje é o meu! É dia de Pato Fu, e eu mal posso esperar por ver esse show. Na verdade, o grande motivo de eu ter saído de casa e embarcado nessa aventura foi a possibilidade de assistir esse show. Sou fã desde criancinha rsrs. Passei o dia inteiro descansando para poder estar 100% na hora. Mas “pouco adiantou”. Antes deles entrarem muita coisa aconteceu, muita coisa me tirou o fôlego, muita coisa roubou minhas forças e as horas se passaram sem que eu percebesse. Conheci bandas incríveis esta noite. A Milocovik, vinda diretamente do circuito indie paulistano para o Se Rasgum trazendo baladas influenciadas por batidas dos Beatles , Libertines e Stooges. Já deu pra perceber que a mistura é alucinante não é? E o que foi o show do MarKu Ribas gente? Com um mix de ritmos como samba rock, jazz, elementos afros do Caribe e um balanço black o cara fez todo mundo dançar.
A galera avisou, ta rolando melody no laboratório. Corre para lá! Que bagunça ein? Do rock ao reggae, do reggae ao rap, do rap ao carimbó, do carimbó ao tecnobrega. Tem coisa pra todos os gostos nesse lugar, e essa é uma oportunidade dos gostos se misturarem numa coisa só. Estou aqui para curtir! Como eu disse de inicio, eu vim pra cá “ser feliz”. Esta noite trouxe também novos “amigos”. Conheci gente muito bacana, que se tiver oportunidade, estreitarei os laços futuramente, ou diariamente, se possível for. La no palco ta rolando Pinduca, avisou um colega. Fomos todos para lá. Vocês não podem imaginar o quanto esse show foi bom, o quanto ele foi agregador. Oportunidade única de ver preconceitos serem quebrados. Roqueiros dançando carimbó? Sério? Pode acreditar! Dançamos muito e nessas alturas eu já estava em 45% das minhas forças. Já passa de 1h30min, e o Pinduca está se despedindo do palco. Próxima atração? Pato Fu! Jacson e Bruna não agüentaram e foram embora. Assim que deram as costas eles entraram no palco. Me emocionei tanto ao ouvir aquela voz doce da Fernanda Takai. Um sonho mesmo sendo realizado. Musica após musica eu cantei uma a uma com toda força, tirada sei lá de onde, por que já estava muito moída. Eles são perfeitos no palco. Impecáveis, inusitados, engraçados, criativos, enfim, o Pato é Fulminante! Infelizmente não pude ficar até a ultima canção, já passam das 4h. “Hora de mofar”! que doideira ein? Misturei até os Power Rangers nessa historia. “Mais que anormal eu devo ser”.


13 de novembro de 2009

Parte III - Primeiro dia de festival!


Hoje tem Nação Zumbi, vai rolar Tecnoshow no laboratório e Juca Culatra & Power Trio prometem psicodelia às alturas. Nesse momento, ainda estamos nos arrumando para sair. As emoções que virão não estão preditas no guia de bolso do evento. Muito menos os “micos”. Bom, pra começar, essa sexta feira 13 me deu um baita susto na hora do banho.
Achando eu que estava desligando o chuveiro elétrico, eu estava era ligando. Até aí tudo bem né? Isso se ele não tivesse com defeito e eu não tivesse levado um choque além de um baita medo que me fez tremer as pernas. O bicho pipocou em cima de minha cabeça, saia fumaça, fogo e raios de eletricidade. Pensei: Vou morrer! Não sei que impulso foi aquele que eu tive mas eu sai daquele box tão depressa que não entendo até agora como consegui me livrar daquele acidente horrível. O Paulo entrou no banheiro e desligou o chuveiro, e eu, traumatizada que fiquei, fui tomar banho em outro banheiro. Ufa! Sobrevivi! A noite está apenas começando.
Aqui estamos, no African Bar, local do evento! De cara conheci uma banda incrível de minas gerais. A DEAD LOVERS TWISTED HEARTS arrasou no palco. Com uma sonoridade retrô marcada por influencias de Bob Dylan, Yeah Yeah Yeahs e do rei Roberto Carlos fez todo mundo pirar. A presença de Pati, bateirista da banda, fez o público masculino ir à loucura, feitiches à flor da pele! Acho que eu curti tanto esse show que fiquei lesada das idéias.
La dentro no palco dois começava o show do PRO. EFX FEAT ARCANJO RAS . A batida mix de reggae, rap e jungle dos caras me desmantelou toda. Dancei como nunca!
Corre para o palco um! Ta rolando Juca Culatra & Power Trio galera! Avisou-nos um amigo. Corremos para lá. A sonoridade deles aliada às letras cômicas é realmente empolgante! O show passou rápido. Paramos um pouco para descansar.
De olho no guia de bolso, a próxima atração seria a banda GORK de SP. Ah guia de bolso, você me deixou mais perdida que roqueiro em show de pagode!
Uma mudança na ordem das apresentações me deixou pra lá de Marrakeshi. Esperando a tal da banda Gork, eis que surge no palco a Nação Zumbi. Caramba, eu curti demais cada musica, esqueci de observar a banda, e acreditem se quiser: eu assisti o show inteirinho da Nação achando que era a tal da banda Gork que não tinha o que fazer e tava tocando cover dos caras. Pra piorar, meu amigo CH ainda confirmou meu equivoco. “Que banda é essa ali? Tu sabe que horas começa Nação Zumbi?”


Pausa para risos...


Enquanto isso o Paulo enlouquecia em frente ao palco e eu nem pra desconfiar o motivo de tanta empolgação, já que o show da Nação Zumbi era o mais esperado por ele.
Pense num mico! A noite acabou, vamos embora, depois dessa, é bom dormir! O Paulo mangou muito de mim...


Parte II - Belém, Cheguei!

belem

Aqui estamos nós Belém! Chegamos moídos, por isso dormimos até a hora do almoço. Quando deu 1h da tarde saimos para comprar nossos passaportes. Cinquetinha moço! Achou caro? De jeito nenhum, eu vou ver Pato Fu cara! Nação Zumbi, Velhas virgens etc e tal.
Eu e meu mano Paulo passamos a tarde no shopping nócegando! Lanchamos, esperamos a chuva passar e fomos passear pelas avenidas de Belém. Depois de algumas compras, decidimos voltar para casa. Era o grande dia para o Paulo (B-Branquelo). Dia de Nação Zumbi, ele estava super ansioso pela noite.

12 de novembro de 2009

Parte I - Arrumamalaê!


Até que enfim eu cometi uma loucura na minha vida. Em menos de 24h e decidi pôr a mochila nas costas e pelo convite de um amigo, resolvi ir à Belém – Pará – Brasil.
- Fazer o que menina? Perguntou mamãe.
- Vou pra um festival de musica independente mãe!
- ã? (...)

Pra minha madrinha, para mesma pergunta respondi apenas: to indo ser feliz! Ela sorriu e ficou satisfeita com a resposta. Ainda bem!
Cheguei em casa por volta das 18:30h, eu tinha menos de 1:30 para arrumar a mala, tomar banho e jantar pra ir pra rodoviária ainda a tempo de comprar as passagens. Bom, já deu pra perceber que uma dessas coisas não rolou né? Pois é, eu fui sem jantar. Barriga roncando, pelo tempo da minha ultima refeição: 12h00minh.
Chegando à rodoviária a má noticia era que o ônibus não iria fazer paradas. Eita! Esqueci meu lençol! Vai ser frio e fome, uma mistura nada bacana... Mas tudo bem, eu agüento!
Mas pense numa viagem sofrida! Eu tremia tanto que não consegui pregar os olhos. Pelo menos foi bem rápida, e meu sofrimento acabou exatamente às 5h da manhã. Chegamos Paulo, acorda!
Pronto! Aqui começa uma outra história que eu prometo contar timtim por timtim!



10 de novembro de 2009

Nada sei...


Eu sei de tudo que se passa no mais profundo de mim, eu consigo captar cada um dos meus sentidos, mas não tenho essa mesma compreensão do que acontece fora de mim. Das coisas que fogem ao meu controle, que não me pertencem, destas, nada sei.
Tenho vivido momentos difíceis em meus relacionamentos. As coisas parecem ter fugido do meu controle. Perdi as rédeas da situação e agora, me vejo confrontada a fazer algumas escolhas.
Embora eu fuja de situações decisivas, elas parecem me perseguir. Chegou o momento de seguir meu caminho, de abandonar algumas coisas, de consertar outras, de não me arrepender e não olhar pra trás.
Inevitável, porém, é não sofrer. Impossível é não chorar. Mas eu vou conseguir, por que sei que mesmo não sabendo nada, há alguém que sabe de todas as coisas e me ajudará nessa jornada.

6 de novembro de 2009

O melhor amigo


O melhor amigo deve ser aquele que adivinha meus pensamentos, aquele que sabe o que eu quero dizer só pelo olhar. O melhor amigo deveria ser aquele que se oferece antes de ser solicitado, e que se solicitado, pede desculpas por não ter se oferecido antes. Do melhor amigo se espera o apoio, o abraço, o carinho, o cuidado, mas também se espera a corrreção, a bronca, a reprovação quando necessária. O melhor amigo deve ser aquele que nao hesita em abrir mão de algo pelo outro, aquele que sabe a hora certa de dizer "te amo" e a hora certa de dizer "não posso". É dele que se espera as melhores palavras, os melhores momentos, as mais doces lembranças e as mais amargas também. A melhor amiga eu quero ser. O melhor amigo eu quero ter!

3 de novembro de 2009

Era tão lindo...

Nasci no ano de 1982. “Sobrevivi ao parto prematuro e os médicos diziam que eu não teria futuro”. Tive uma infância muito rica, não no sentido econômico da palavra, mas numa perspectiva de experiências vividas. Tive tudo que eu sempre quis. Os brinquedos, a liberdade, a imaginação além do normal que me fazia cometer verdadeiras loucuras inocentes. Acredito mesmo que Deus protege os bêbados, os idosos e as crianças, por que realmente, se não fosse isso, eu nem estaria aqui contando essa historia. Subia arvores, escalava telhados, entrava em riachos dentro de um recipiente de isopor, fazia “ralis” de bicicleta mata à dentro, peguei carreira de tarado pelado, apanhei muito dos meus pais por conta dessas “artes”. Eu achava que era imortal, talvez pela “má” influencia de meu irmão, o garoto mais maluquinho que eu já vi na vida. Quem o vê hoje não imagina o quão pentelho ele já foi. Nem vou contar a historia dele agora, senão vai dar páginas e páginas.
Uma das mais doces lembranças de minha infância pode parecer sem sentido, mas era acordar bem cedinho para ver a tela da TV ainda fora do ar, com aquelas listrinhas coloridas, esperando a MANCHETE entrar no ar... Aquela musiquinha não me sai da cabeça.

Depois de ouvir a musiquinha, eu trocava logo pra Globo. O sofá ficava distante da TV, por isso eu sentava no chão, quase colada na tela pra que? Pra esperar a Xuxa chegar!
Mas não só ela, a TURMA DA XUXA era a minha turma. Adorava o praga, o dengue, as PAQUITAS! Elas ao mesmo tempo em que me encantavam, pelo sonho de um dia chegar perto da Xuxa, me enciumavam, pela certeza de que isso nunca aconteceria. Era engraçado! Mas eu as amava, e imitava sempre.
Quando enfim aquela nave surgia na tela meu coração já batia a mil. Não sei explicar que espécie de feitiço tinha tudo aquilo sobre mim, só sei que meu irmão, pentelho que era, me tirava do serio falando besteiras pra me irritar. Eu esperneava, batia nele, mordia, tudo pela Xuxa!
Com ela chegavam outros ídolos: TREM DA ALEGRIA era meu grupo favorito. Eu cantava e dançava todas as suas musicas. Os desenhos me prendiam a manhã toda: HE-MAN, CAVERNA DO DRAGÃO, OS SMURFS E THUNDERCATS eram os meus preferidos. Eu poderia escrever um livro, mas por hora é só isso que eu tenho a dizer.

Era tão lindo, mas precisava mudar, por que o tempo? "O tempo não para"...

2 de novembro de 2009

Sobre estar só...

A casa está vazia e esse silêncio grita em minha alma. Eu até que curto a solidão, eu até gosto de estar só, mas hoje não. Hoje é um dia mórbido. To acordada desde as 4h da manhã e para driblar a angustia liguei a TV. (...) Os noticiários só falavam de morte, estavam por me matar! (--------------) Para isso que serve um controle remoto!
Nunca entendi o porquê de existir um dia para os mortos. Eu não compreendo sua significância. Eu até compreendo que não devemos esquecer aqueles que se foram, mas daí a ter um dia especifico para isso, pra mim é demais.
São 06h45min, vou tentar dormir novamente, quem sabe eu acordo lá para as dez horas e limito um pouco meu sofrimento.
(______________) celular tocando? Não acredito! São 08h30minh e agora eu não conseguirei mais dormir. Se acordar é o jeito, o primeiro passo é levantar da cama. “Tomo um café, ou guaraná, pra me animar”.
E cá estou nesse PC. A TV lá na sala está ligada para eu ouvir algo além do barulho dessas teclas. Vou tentar desviar meus pensamentos. “Eu só queria encontrar um outro lugar”.

1 de novembro de 2009

Decisão

Tomei a decisão de abandonar a fachada de “evangélica” para ser apenas Cristã. Decidi viver bem com Deus, sem, no entanto, fazer propósitos irracionais, sem viver na alienação dos temores, sem ser forçada à obediência a líderes que intimidam e não pregam a verdade do evangelho. Decidi ser mais espiritual e mais humana ao mesmo tempo. Percebi que isso é perfeitamente saudável para meu crescimento. “Por que eu não me envergonho do evangelho, mas de ser evangélica”.

Fotografia

“Eu ando pelo mundo, e meus amigos? Cadê?”
Sempre que ouço essa musica me transporto a uma realidade angustiante.
As vezes eu acho que não tenho amigos, tenho fotografias de amizade.
As fotos parecem mentir.
As fotos são plágios.
As fotos tentam me iludir.
Pareço amarga, eu sei. Mas nesse momento eu precisava apenas de um amigo. E por mais que eu veja minhas fotos, eu sei que nenhum dos que nelas estão comigo, aos risos, abraços, nenhum deles sequer está aqui de fato.
Eu não queria ter um milhão de amigos como Roberto Carlos, eu to precisando apenas de um com quem eu possa contar a qualquer hora, em qualquer circunstancia, em tempos de paz, em tempos de angustia. E as fotos? Neste momento não suporto nem vê-las.