17 de dezembro de 2011

Tempo, tempo, tempo...


Ela estava há muito tempo distante de seus velhos amigos e nem sequer percebeu que de tão velhos eles haviam se perdido no tempo. Cada um havia seguido um rumo, bem diferente daquele planejado nas tardes olhando o por do sol e tomando coca cola na Beira rio. Agora as fotografias parecem recortes de uma vida que não há mais. Agora, as promessas parecem historias que ela andou lendo em algum livro de auto-ajuda. Ela precisa urgentemente se renovar, deixar que seus velhos amigos se renovem, buscar novas amizades, novos horizontes, novos passeios no fim da tarde, novos brindes e fotografias deitada na grama olhando o céu escurecer. Ela precisa aprender a viver, e saber que o tempo é mesmo implacável e tende a soltar os laços, embora a gente sempre ache que isso nunca vai acontecer.



“Distante é devagar, perto passa bem depressa sim”

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Metendo o bedelho onde foi chamado.