25 de dezembro de 2011

É seu, mas é muito meu

Pensei em te mandar uma carta, em papel especial, perfumado, cheia de detalhes e confissões que eu só faço pra mim. Em todo tempo, todos os dias, eu me confesso, eu me revelo, eu me percebo, eu me enxergo. Eu sei e sinto. Eu te amo e já não sei como conviver com isso, por que amar sozinha pode ser um desperdício, pode ser que eu esteja me fechando para outros amores enquanto te amo só, calada, resignada a este silencio medroso. Eu sei que não posso te contar das noites sem dormir, das cartinhas rabiscadas em meu caderno, dos textos e mais textos digitados e publicados aqui nesse espaço que você nem sabe que existe. Eu sei que se você lesse, ou se visse, aí então você saberia, você perceberia, você se enxergaria em cada ponto, cada vírgula, cada interrogação minha. Então esse amor seria seu, mas sempre muito, muito meu.

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Metendo o bedelho onde foi chamado.