26 de outubro de 2011

“Todo dia ela faz tudo sempre igual”

(...) Acorda às 6h para tomar café e volta para cama. Dorme até as 10h da manhã, recusa-se a tirar o pijama. Senta-se em frente ao computador e mal esfrega os olhos ainda marejados do sono, aciona seu passatempo virtual, seu mundo de faz de contas. Às vezes, não sempre, vai à faculdade. Mas sempre com um pesar tão grande que seu tédio é capaz de infectar qualquer um que se aproxime. Ela parece mesmo rejeitar a vida real, com suas responsabilidades, com seus altos e baixos, seus monstros vividos, sagazes, que ela não é capaz de aniquilar, como aqueles dos jogos que costuma dominar. Mas essa é a verdade, e uma hora, ela terá de aceitar que é este o jogo que ela de fato, precisa vencer.

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Metendo o bedelho onde foi chamado.