9 de setembro de 2011

Você não sabe

Você não sabe da minha alma deslizante, inconstante, derramada e impetuosa. Você não sabe nada! Eu amo fácil, mas (des) amo com a mesma facilidade. Eu me entrego, e num rompante eu me tomo de volta. Eu sou muito minha, minha e de minhas inquietações cotidianas. Eu não sou nada sua, e que bom, chegamos a um fim, por que sem finalidade não há por que seguir. Então você faz suas escolhas, eu faço as minhas. Eu não te nego o direito de partir, e não me nego o direito de te esquecer. Você se vai de mim e eu me vou de você, assim, como quem nunca existiu, como quem passou pela porta de sua casa um dia e te acenou com as mãos. Lembra? Espero que não!

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Metendo o bedelho onde foi chamado.