27 de junho de 2011

Livres, um pro outro

Por Hugo Dalmon

É
como se ninguém percebesse tudo isso que sinto. Aí, como quem não quer nada eu tento comentar na mesa do jantar ou na mesa da cantina da faculdade (com pessoas competentes, com boa capacidade cognitiva nos estudos), e então percebo que ninguém realmente percebe, ninguém consegue compreender. Eles se apegam aos romances (crônicos) da TV. Aí, eu desisto de tentar exteriorizar tudo o que sinto e procuro sempre por quem realmente me importa e me ouça com atenção. E mesmo que esteja, às vezes, distante por motivos diversos, uma hora ou outra acaba me ouvindo, sentindo ou vendo tudo o que eu mostro o tempo todo.
Eu mando sinais pra todos só para que você me veja, mas tem dias que o sinal sinaliza pra cima e você vai pra baixo (tipo a Preta Gil com seus sinais de fogo, mas acaba se perdendo na Lapa enquanto o outro [ou outra, né? Porque se tratando de Preta Gil vai saber...] está na Guanabara), mas não me importo e continuo enviando sinais, porque sei que como na cama quem está por cima é como quem está por baixo, não importa como aconteça, acontece! E ninguém consegue perceber.

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Metendo o bedelho onde foi chamado.