18 de novembro de 2010

Das identidades forjadas

Ela está mentindo. Não, não é por mal, nem tampouco, com a intenção de brincar com os outros. É que ela precisa de personagens para sobreviver. Vive “tentando agradar gregos e troianos”, assume varias identidades e brinca com a vida como se estivesse num palco, onde a ideia central é agradar ao público que a assiste. Ela não pediu para ser assim. Há dentro dela um anseio ardente por liberdade de poder ser quem de fato é, mas sabe... Ela não suportaria a dor da rejeição. Então ela se adequa, se esconde. Foge de si própria na ilusão de que assim, é mais feliz.

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Metendo o bedelho onde foi chamado.