19 de novembro de 2010

Um cheiro de dor

E você segue fingindo não me ver, enquanto insisto em me mostrar ainda que em singelos sinais que parecem ser indecifráveis, indesejáveis, quem sabe? Sigo dando murros em ponta de faca, sangrando a alma para meu bel prazer, para alimentar essa minha necessidade de sentir dor, amaciá-la, nutri-la, deixá-la fluir por entre minhas veias até rondar por todas as partes do meu corpo e virar essência, exalar pelos poros, transparecer enfim. Será que ao menos esse cheiro você será capaz de sentir?

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Metendo o bedelho onde foi chamado.