São teus olhos, menina. Esse teu
jeito de me dizer coisas em silêncio, de me mostrar teus sentimentos via retina.
É a tua respiração suave ao pé do meu ouvido, quando após um dia puxado, me pede
um abraço e parece ali ter achado o descanso do enfado do dia. É tua respiração
ofegante e intensa quando o desejo aparece e nos leva pra dentro uma da outra. É
o prazer de ter ver adormecer ao meu lado todos os dias. É você, minha menina.
Eu descobri que são teus olhos, tua fome, tua sede, teu olhar, teu sono, tua
respiração a emanar para mim o desejo de vida.
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Metendo o bedelho onde foi chamado.