31 de julho de 2011

Perdida

Aqui estou, em meio a uma multidão de jovens, eles carregam bandeiras coloridas e faixas, compartilham camisetas que os separam em tribos, tudo neles parece festivo e eu, do alto de uma cadeira, solitária, os observo, sem perceber que na verdade, me contemplo nesse instante. Tempos atrás eu possivelmente seria um deles, hoje, mal consigo entender o porquê de tanta euforia.
A verdade é que estou triste e confrontada diante de tantos risos, bandeiras, faixas, apitos, e buzinadas. Sou “presa fácil” nesse momento e luto, comigo mesma e com meus “demônios” para driblar a vontade incontrolável de enfraquecer diante deles e simplesmente chorar, por que a razão disso só eu sei, e ela me condena, enquanto por todos os lados que olho a palavra de ordem é salvação. Estou perdida!

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Metendo o bedelho onde foi chamado.