Ano novo é um pouco do velho indo embora, ressurgindo com outra cara, outros traços, algumas repetições insistentes e é claro, champanhe para brindar, fogos para anunciar, e um toque de nostalgia inevitável. Aqui estamos, numa praia escura, lotada de tribos apolares, que com um nítido estranhamento se olham, se observam e se espantam. Tambores ressoam em direção ao mar embalando danças sincronizadas enquanto paredões de som automotivo embalam a juventude do outro lado. Mais à frente, um som de sanfona comanda os passos de uma turma que curte dançar agarradinho. Alguns parecem fazer uma prece silenciosa, outros parecem querer extravazar. Foi um ano difícil, mas que trouxe o melhor dos presentes que já recebemos. Lara Beatriz, um anjo lindo que Deus nos confiou, fecho os olhos para agradecer e penso em tanta gente, tanta coisa. É ano novo, por todo lado jorra álcool, jorram sonhos, preces, desejos de dias melhores, saudades do que ficou pra trás e muita, muita simbologia. Desse novo ano, quero muitas boas historias para contar.
2 de janeiro de 2011
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Metendo o bedelho onde foi chamado.