As mãos geladas denunciam coisas escondidas amontoadas no mais profundo de mim. Elas parecem dizer que já não agüentam mais sofrer as conseqüências dos meus erros, dos meus medos. A boca seca, os olhos querem lacrimejar verdade, o estômago geme de ansiedade e me obriga a escrever essas poucas linhas. Não, eu não irei me desvendar agora, ainda não. Não acho necessário que o mundo me conheça, me saiba, me entenda. As mãos geladas não são por que o mundo não sabe, mas por que eu, eu mesma, ainda não sei.
14 de novembro de 2010
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Metendo o bedelho onde foi chamado.