15 de novembro de 2010

"Lived in the bars...

Panóptico

Sou observada. As pessoas parecem não entender o que uma boa mocinha faz sentada sozinha na mesa de um bar, bebendo solidão enquanto escuta músicas depressivas e ri sarcasticamente com o canto da boca. "Boas meninas vão para o céu, meninas más vão para onde querem"...

Contatos

Passo-os um por um e a sensação de não pertencer só aumenta a cada nome. Eles me são muito preciosos, mas sabe, não mais se encaixam. É que você mudou, eles ainda são os mesmos. Nunca cogitei perdê-los, mas o problema é que eu me perdi de mim, e eles, dissolveram-se em meras boas lembranças daquilo que eu já fui.

Saudade

Dentre tantos nomes o dele apareceu e me apertou o peito, então liguei. Que doce voz aos meus ouvidos ele tem! Cara, eu te amo pra caramba! – Você sabe, eu também te amo muito... saudades!

Ouço vozes!

Sigo recusando-me a ouvir a voz. É como se eu quisesse passar uma borracha em todo o meu passado, deletando dele também a tal voz, que insiste em me dizer que o caminho que eu cogito seguir é de morte. Quisera eu não dar ouvidos... eu não consigo!

As horas

Tô tentando driblar as horas enquanto ensaio sorrisos para quem está por vir. O relógio marca 18:54h. Balanço os pés e fecho os olhos e já são 19:02. "Telefonezinho tocando uhuh" meu celular com seu toque insolente me traz de volta à realidade. Alô? Diga que você vem, por que depois de tanto tempo só, a única pessoa que me interessa ver ainda é você!




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Metendo o bedelho onde foi chamado.