11 de novembro de 2010

Em busca de mim

Quando os nossos maiores medos e dúvidas vêm à tona como um vendaval, dificilmente conseguimos escapar ilesos. Por esses dias muita coisa velha voltou à minha mente. Desejos, lembranças, sentimentos, fugas. Me vejo à beira de uma estrada esperando alguém passar para me levar, não quero ficar aqui. Entende? Isso me angustia, me apavora. Trata-se da quebra de convicções, que talvez, tenham sido forjadas ao longo dos anos, que talvez, pelo medo da reprovação e de tudo mais ficou aqui, escondida, calada, covardemente reprimida. E parece que me apeguei às minhas fraquezas, coragem não passou por essa estrada, permaneço aqui, parada, a espera quem sabe, de mim mesma, eu, verdadeiramente eu. O sol já se põe e esse frio que me invade congela ainda mais meus segredos, eu vou pra perto do fogo.

0 comentários:

Postar um comentário

Metendo o bedelho onde foi chamado.