4 de setembro de 2010

O grito

Ecoa por minhas veias, dilata meus olhos e ensurdece minha alma. Ele é motivado, jamais solta-se à toa. Prova que é capaz de esvaziar meu EU, sabe adentrar no mais profundo de mim e sai rasgando todo rastro de dor. É crescente. As vezes se engasga. Outras vezes arranha minha garganta e me tira a voz. Me cala. Todos estão surdos. Só eu sou capaz de ouví-lo, sentí-lo e vivê-lo ao fundo.

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Metendo o bedelho onde foi chamado.