25 de junho de 2010

A dor do outro

Ele não se conhece, não sabe compreender as mensagens que partem dele mesmo, dali de dentro daquela mente confusa, cansada, sem esperanças. Foi calejado por decepções, moldado pela dor, mas não aprendeu, continua sua caminhada dando murro em ponta de faca, apostando no vazio, sangrando a alma, desprezando o espírito.

Assim ele acha que as coisas podem ser mais fáceis. Ilude-se ao ponto de crer que nada disso possa atingir as pessoas ao redor, aqueles que o amam e querem acima de tudo vê-lo feliz, realizado, (des) atormentado.

Verdades ditas são punhaladas que se dão de frente, mas nem por isso deixam de traspassar de dor e ele, ainda não sabe lidar com os ferimentos, prefere apunhalar pelas costas. É que lhe faltam os argumentos, sobraram-lhe ofensas, mas o amor jamais acaba.

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Metendo o bedelho onde foi chamado.