29 de julho de 2011

Dos fins e do fim

Eu acho graça e rio de mim. Mas antes disso, eu rio muito de você, sabe por quê? Por que você não me conhece nem um pouco. Você não sabe da minha alma deslizante, inconstante, derramada e impetuosa. Você não sabe nada! Eu amo fácil, mas (des) amo com a mesma facilidade. Eu me entrego, e num rompante eu me tomo de volta. Eu sou muito minha, minha e de minhas inquietações cotidianas. Eu não sou nada sua, e que bom, chegamos a um fim, por que sem finalidade não há por que seguir. Então você faz suas escolhas, eu faço as minhas. Eu não te nego o direito de partir, e não me nego o direito de te esquecer. Você se vai de mim e eu me vou de você, assim, como quem nunca existiu, como quem passou pela porta de sua casa um dia e te acenou com as mãos. Lembra? Espero que não!

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Metendo o bedelho onde foi chamado.