31 de maio de 2011

Das nossas oscilações

Eu não queria ser assim, tão boba ao ponto de me incomodar com tuas oscilações de humor ou tua falta de atitude, essa tua timidez que parece medo, e o teu interesse que as vezes me parece frio, distraído ou quem sabe, displicente. Cansei de esperar você entender o que eu espero, e nem acho justo te impor assim minhas vontades, te emaranhar na minha oscilação de humor que beira a loucura, nos meus ímpetos de coragem que compreendo, assustam. Tampouco quero te obrigar a aguentar minhas fases de clausura ou ignorância gratuita. Então, não pense que quero que seja outra pessoa para que se encaixe em mim, assim como eu dificilmente me moldarei à sua forma. Mas uma coisa eu quero! Que sinta minha falta, que queira me ver, que procure saber de mim. Do contrario, siga fingindo que nada sente, enquanto eu juro que não me importo.


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Metendo o bedelho onde foi chamado.