4 de maio de 2011

Da solidão contraditória

Bateu uma saudade de algo que nem sei. Que falta é essa que veio me abraçar com todo o seu vazio gritante? Eu, que sempre gostei de estar só, começo a me incomodar com esse silêncio todo, com esse barulho do teclado enquanto digito minhas lamúrias para sabe lá quem, ler. Nem ao menos sei se alguém lê o que escrevo aqui. Também pouco me importa, parece que eu preciso escrever o que sinto, pra depois ler, e fingir que alguém fala comigo tudo aquilo que eu não sei dizer, ou que eu não queria ouvir. É uma nostalgia cortante! Sinto falta até mesmo de mim, estou perdida, sem rumo, embora eu saiba, e entenda, o meu rumo é prosseguir, ainda que “muito bem acompanhada”, e só.

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Metendo o bedelho onde foi chamado.