Você acorda, depois de uma noite mal dormida, depois de mais uma vez ter cometido o grave erro de se descobrir para alguém, e pensa: o que é que eu estou fazendo aqui? Por que eu simplesmente não desapareço, me torno rara, quase impossível de se ver, de se falar, eu nunca nem gostei mesmo de gente. Que invenção besta é essa agora de me apegar a coisas, pessoas, que nem sequer lembram que eu existo? Que carência idiota é essa me impulsionando a tornar-me algo que desprezo tanto? Fraqueza nunca foi meu forte, mas tem se tornado um escape. É, essa coisa de ser covarde tem lá suas vantagens. A gente não precisa se justificar em demasia. Só que estou tão cansada de mim, dos meus velhos rumos, dos mesmos atalhos, dos mesmos braços. Quero um novo destino… não somente geográfico, mas aquele, que diz respeito aos sonhos.
30 de março de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário
Metendo o bedelho onde foi chamado.