28 de janeiro de 2011

Do que já passou

Aquele menino foi dono de mim por muitos anos. Por muito tempo não quis amá-lo, rejeitava essa hipótese. Por Deus, parecia até pecado. Ele era tão especial, cativante, engraçado, atencioso. Fazia de tudo pra me deixar feliz, e eu pouco retribuía tanto empenho. Depois de algum tempo eu de fato me apaixonei. Parecia tarde, ele guardou dentro de si uma mágoa que me impedia de tocar sua alma, antes tão minha. Mas a gente se entendeu, o primeiro beijo aconteceu num dia especial, era o meu aniversário. Depois daquele dia nos unimos, nos separamos, nos amamos, e novamente, nos separamos, mas dessa vez geograficamente. Depois de um tempo ele voltou, mas era outra pessoa, não reconheci aquele menino que eu tanto admirava. Foi o rompimento final? Não. Ainda insistimos em nos descobrir mais uma vez, mas dessa vez, foi trágico. Veja só no que dá insistir em algo que já acabou, ou que nem devia ter começado.


Quer perder um amigo? Se envolva com ele!

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Metendo o bedelho onde foi chamado.