9 de junho de 2011

Da sensibilidade à flor da pele

Aquelas mãos pareciam ter vontade própria. Movimentavam-se e passeavam por lugares até então proibidos, ou quem sabe, de difícil acesso. Cada toque aflorava uma nova sensibilidade adormecida, incendiava o que até ali, de tão frio, parecia morto. Arrepiava, fazia transpirar. Aquele fervor foi capaz de levá-la ao céu, e tão subitamente, jogá-la no inferno.

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Metendo o bedelho onde foi chamado.