22 de junho de 2008

Tchau. Tô indo. Fui!



Tchau!
Estou de partida. Por favor, não tente me impedir.
Aqui não há lugar pra mim! Sinto-me mal, sufocada, entediada. A depressão parece querer me abraçar.
Meu grito de socorro está entalado na garganta e eu preciso soltá-lo para que alguém me ouça e venha me ajudar.

Tô indo!
Eu abro mão. Tô mesmo “jogando a toalha”. Não vou mais insistir em algo que até aqui não funcionou! Já dei muitos “murros em pontas de faca”, está na hora de acertar. Minhas mãos precisam soltar aquilo que insisto em prender. Meus olhos precisam enfim enxergar aquilo que nunca quis ver. Meus pés precisam encontrar o caminho e rumo a ele correr. Afinal, há um lugar onde eu preciso chegar.

Não! Esse não é o fim da linha! Se até aqui deixei essa impressão. Aqui é o inicio de tudo. Vou até fazer uma festa, com amigos e uma rodinha de violão! O que há para comemorar? Você deve estar se perguntando.

É que hoje enfim me livrei de mim. Tô abrindo mão dos meus antigos medos, minhas antigas paixões, meus “pecados de estimação”. Tô caindo fora. Quero tudo novo. Tô indo embora de mim. Fui!