9 de março de 2008

Voltando à Sete Barracas...


Hoje, dia 09 de março, voltamos ao Assentamento Pontal, Povoado de Sete Barracas.Eu e Juliana nos atrasamos um pouco. Quando chegamos no Porto da balsa, já tinham saído duas, e encontramos Marizé, Junior e Emilene emburrados! Mas isso faz parte...Bom, o grupo dessa vez mudou, mas um dia iremos todos juntos, até por que isso será necessário para a conclusão desse projeto.Chegamos em Sete Barracas por volta das 9h da manhã, e fomos novamente conversar com Dona Raimunda. Ela estava mais discontraida dessa vez, e até sentiu falta de Jenifer e Talita, que da ultima vez foram. Fomos então convidados a assistir o filme do qual ela é personagem titulo : Raimunda, a Quebradeira, filme de Marcelo Silva. O filme conta um pouco da historia de vida de Dona Raimunda, como quebradeira de coco babaçu, de como ela sobreviveu à pobreza, ao analfabetismo e à linha de frente dos conflitos pela posse de terra no Bico do Papagaio. Ao lado do Padre Josimo, assassinado por pistoleiros, ela ajudou a organizar a sua gente, conquistou a sua terra e fez com que o Brasil e o mundo ouvisse o grito dos excluídos do babaçu. Hoje aposentada, ela se dedica à causa do babaçu livre, da agroecologia e da melhoria da qualidade de vida das quebradeiras de coco, contrariando os interesses da industria e dos latifundiários.Adquirimos um DVD do filme, para que o restante do grupo também tenha acesso. Saímos da casa de Dona Raimunda e fomos almoçar a comida que nós mesmos levamos, mas fomos convidados a almoçar na mesa da casa de Dona Flora, mais uma vez, muito gentil e hospitaleira!De lá, descemos rumo à horta comunitária, mas não pudemos conhecer, pois não tinha ninguém responsável por ela lá. Descemos então à casa de Dona Emilia, que nos deu dicas das pessoas mais interessantes de entrevistarmos. A essa altura, a capacidade de nossas maquinas já tinha se esgotado e ficamos impedidos de continuar as filmagens. Mas conversamos, pegamos algumas informações para o próximo retorno, e vamos assim caminhando... gastando tempo e dinheiro, apostando nesse projeto, acreditando sempre!

Até a próxima ...

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Metendo o bedelho onde foi chamado.