Apatia

Não sei por que hoje eu acordei com predisposição para a apatia. Despertei por volta das seis da manhã, mas permaneci deitada até quase dez horas. Imaginem só o tamanho do meu ânimo para encarar mais um dia.
Peguei uma xícara de café e direcionei-me ao computador. Sentei em frente a ele e fiquei aqui, inerte, sem vontade de fazer nada, sem coragem na verdade, até mesmo de acessar a internet.
Resolvi então passear por algumas pastas de imagens e deparei-me com verdadeiras relíquias. Fotos que lembravam fatos, ocasiões que marcaram e muita, muita coisa que ficou apenas na fotografia.
São 10:40. Estou tentando vencer esse estado apático escrevendo essas poucas palavras. Abri meu player de música e tá tocando algo que combina bastante com meu estado "down". Estou ouvindo angelitos negros, de minha musa Chan Marshall (Cat Power).
É, ao que parece, eu não estou muito a fim de mudar meu humor. Beijos, desloga tá?

Desgaste...

Era uma vez duas amigas, muito unidas, mas nada parecidas. Ana e Paula eram um grude só. Elas compartilhavam muito amor, mas gostos e preferências super diferentes. No início, elas achavam que seria fácil driblar as distinções, mas o tempo foi passando, e elas se viram em crises e mais crises, brigando por qualquer besteira, a amizade se desgastou. "Já era de se esperar que isso acontecesse" disse para si mesma Paula. Mas mesmo assim, decidiu lutar pela amizade de Ana. Por outro lado, Ana se mostrava cada dia mais fechada em seu mundinho particular, o que acabou por afastar Paula de uma maneira que ela não esperava: ela já não reconhecia sua amiga, e sua amiga já não a reconhecia mais também. Essa podia ser a história do fim de uma linda amizade, mas não é, nem pretende ser. Eu nunca quero escrever essa história, diga-se de passagem. Mas antes de qualquer coisa, serve para que você, que agora lê essas poucas palavras, aprenda a conviver com as diferenças daqueles que você ama. Nunca permita-se perder um amigo, um amor ou seja lá o que for por bobagens, brigas, intrigas, diferenças... a amizade não tem fronteiras nem barreiras. Graças a Deus por isso!