27 de dezembro de 2009

Balanço


Não quero fazer mais um texto sobre o fim de um ano e a chegada de outro. Não sou muito dada a clichês, me agrada romper com as tradições. Mas preciso dizer algumas coisas sobre mim, sobre como me sinto e o que mudou aqui.

Ganhei um amor, embora ele insista em ficar nos alicerces, o simples fato de amar já me faz crer na sua construção.

Perdi uma amizade. Não exatamente no sentido de rompimento, mas pelas mudanças que ocorreram no sentimento. Muitas águas rolaram e talvez os canais não fossem largos o suficiente pra agüentar tanta água assim. Considero a amizade o amor mais pleno de todos, é por isso que o fim de uma amizade me corta como faca afiada.

“E mesmo sem te ver acho até que estou indo bem, só apareço por assim dizer, quando convém aparecer, ou quando quero...” e no momento eu desejo com toda a força de minha alma reaver essa amizade, reatar os laços do inicio dela, recuperar o tempo perdido em brigas, decepções mútuas, agressões verbais, findar a incompreensão que nos fez chegar a esse ponto de estranhamento, renovar as promessas de eternidade. Pena que não posso fazer isso sozinha!

Pra completar, serei titia. A situação não é exatamente o que eu chamo de ideal, mas já dizia o meu avô, o que não tem remédio, remediado está. Que venha o sobrinho (sim, por que torço muito que seja um menino) e que venha ser luz em nossas vidas. Se eu me prolongar aqui corro o risco de cair nos clichês que tanto critico.

"As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente (mesmo que seja de grego) e encaram o futuro sem medo."

16 de dezembro de 2009

Sondagem do terreno


Como eu disse, tive que refazer todo o projeto da construção do meu amor. Está na hora de conhecer a fundo este solo. É sobre ele que repousa todo o peso desse amor, logo, não vai adiantar nada seguir sobre uma base instável, como já falei outrora.

Por que preciso conhecer o solo onde esse amor está sendo erguido? Muito simples! Para que eu possa saber a sua profundidade e principalmente, como ele se comporta ao receber carga, já que carga é o que ele mais tem recebido.

A agonia da espera, a incerteza da chegada, o medo da negação, o buraco no meio do meu estômago que acaba de se formar enquanto escrevo aqui. Tudo isso é carga, e das mais pesadas.

Enfim, vamos à sondagem! Para que ela seja eficaz, é preciso prosseguir até que a percussão atinja material duro, como uma rocha, por exemplo. Isso pode até doer, mas pode também me ajudar a ser forte, a agüentar a adversidade.

Prossigo então perfurando meus sentidos, sentimentos confusos e perdidos, em busca de uma força da qual necessito para ir adiante.

12 de dezembro de 2009

Reforma urgente!


“Meu amor se você for embora, sabe lá o que será de mim?”

Ainda em construção, venho publicar minha tristeza por este amor que não sai dos alicerces. Ele prometeu que ia vir, eu fiquei aqui na expectativa. Já passa do dia marcado, e ele não dá noticia! Já penso numa reforma.

Vou mudar todo o projeto, pensar em alguns ajustes, procurar bases mais sólidas para enfim ergue-lo. O que começa sem base não pode se tornar seguro. Qualquer vento pode derrubar o meu amor.

Isso chega a me dar calafrios. Bom, não vou ficar aqui prevendo catástrofes, preciso agir rápido, esse amor precisa dar certo, do chão até o teto.


“Mas os momentos felizes não estão escondidos nem no passado, nem no futuro”.


5 de dezembro de 2009

A Lua me traiu...


Sábado é o grande dia do consumismo. E hoje eu decidi peregrinar por um dos seus maiores templos – o shopping. O motivo? Assistir o novo filme da saga Twilight: Lua Nova. Devo ser sincera, minhas expectativas não eram muito grandes. Primeiramente por que o primeiro filme é penoso, e depois, por que como de costume quando se trata de livros que viram filmes, o livro supera a película.

Como já era de se esperar, a fila para comprar os ingressos só aumentava. Ainda bem que eu já tinha o meu em mãos! Lá dentro, um bando de adolescentes efusivos e “fantasiados” burburinhava e tirava fotos à espera do inicio do filme. Luzes apagadas: começou.

Nada mais chato que aqueles gritinhos e suspiros sempre que aparecia o “vampirEMO Edward ou o “lobinho” Jacob.

Na verdade, o filme em si, vale à pena, se levarmos em consideração o ápice das complexas historias de amor. Ainda que seja mesmo insosso, a inusitada história do triangulo amoroso entre a humana, o vampiro e o menino-lobo acaba por merecer o preço do ingresso, mas não mais que isso.

Agora... Será que não poderiam ter arranjado uma atriz mais "picolé de xuxu" para protagonizar a Bella? Por vezes achei que se tratava de outra espécie lendária – um duende. E o vampiro, que supõe-se ser um deus grego (e que mais lembra Edward, mãos de tesoura – reparem a coincidência dos nomes) também não me parece lá grandes coisas!

Tem mais! Em crepúsculo eu até torcia por Edward, mas em Lua Nova, não há como não torcer por Jacob. O cara faz o que pensa, não é politicamente correto e o melhor de tudo: tem cor.

1 de dezembro de 2009

19:19h


Meu amor ainda está nos alicerces, e eu tenho que esperar ele se consolidar. Não posso subir os tijolos enquanto a base não estiver firme. Sendo assim, vou falar de outra coisa que anda me incomodando muito ultimamente. Os números! Melhor dizendo, as horas! De umas semanas para cá uma coisa estranha vem acontecendo. Sempre que eu procuro saber as horas, dois números iguais surgem como resposta. 13:13h ... 21:21h .... 07:07h... e neste exato momento: 19:19h. Não sou supersticiosa nem nada, mas isso já tá me deixando bastante intrigada. Já não quero mais saber das horas. Vou passar um bom tempo sabendo apenas que é dia, tarde ou noite. Não sei o que isso significa, nem ao menos sei se tem algum significado. Por via das dúvidas, vou dar tempo ao tempo!